Remoção de pintas e cistos
Apesar de algumas pintas ou cistos serem benignos, também há chances de apresentarem lesões graves escondidas, capazes de comprometer a saúde do paciente. Por isso, a depender do caso, a retirada é importante.
No caso de pintas, a remoção está indicada quando há suspeita de malignidade. Algumas características que nos levam a essa suspeita são:
- Assimetria da pinta
- Bordas irregulares
- Cores variadas dentro da mesma pinta
- Diâmetro maior que 6 mm
- Mudança do tamanho, cor, forma, sangramento ou outros novos sintomas
- Os cistos epidérmicos, o tipo mais comum, devem ser retirados sempre que causarem incômodo ao paciente e devido ao risco de infecção da lesão.
Os lipomas são um crescimento organizado da gordura do subcutâneo que fica bem localizado e, em geral, tem formato esférico e bem delimitado. Alguns pacientes relatam dor local. Podem ser retirados sempre que houver sintomas ou prejuízo estético.
Nas pintas menores, a excisão simples é a técnica de preferência. Já nos casos em que há suspeita de malignidade, também é retirado um pedaço de pele saudável ao redor, para garantir que toda a lesão seja retirada. Nos cistos, o procedimento geralmente também requer uma pequena incisão e, em seguida, remove-se a parede do cisto para que ele não cresça novamente. Nos lipomas, a incisão deve ser feita acima da lesão, e toda ela será retirada na mesma cirurgia. Em lesões maiores que 10 cm, deve-se realizar uma biópsia antes da cirurgia definitiva.
No pós-cirúrgico, os pontos são removidos após cerca de 7 a 15 dias. Durante o primeiro mês, o paciente pode precisar evitar exercícios pesados, principalmente em lesões com grande tensão de pele.